Meu fim de semana #2: pastel, veterinário novo, Parque da Independência, jogo de tabuleiro e hambúrguer

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Como a audiência do primeiro post sobre o meu fim de semana foi boa, fiquei empolgada para fazer o segundo, na semana passada, mas acabei me esquecendo de fotografar várias coisas e deixei para esse fim de semana.

Nesse sábado, tínhamos marcado veterinário da Nina, às 11h, e por isso tivemos que acordar cedo para fazer a feira. Às 9h, 9h30, a feira ainda é tranquila. A barraca de pastel não está caótica, tem uma oferta imensa de produtos lindos, mas quase tudo é mais caro. Eu acho que vale mais a pena chegar um pouco antes da xepa, lá pelas 11h, quando ainda há uma oferta de bons produtos e muita coisa já está mais barata. Tem que contar um pouco com a sorte, no entanto, porque pode ser que você não encontre mais um produto específico, ou que a feira esteja muito lotada, por exemplo.

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Na feira que frequentamos, na rua Loureiro da Cruz, tem quatro barracas de pastel. Já provei o pastel de três, e o meu preferido é o da barraca do Toshe. Sou meio conservadora quando se trata de pastéis, então acabo sempre pedindo os sabores tradicionais: queijo, pizza, palmito, carne. Uma vez arrisquei o de bacalhau com batata, e adorei. Todos os que já provei são bons, a massa é salgada e frita na medida e os recheios são bem feitos e vêm na quantidade normal de pastel de feira, o que significa que uma parte dele vem vazio. Só que nas últimas vezes, o queijo veio meio borrachudo. Talvez tenha chegado a hora de provar a quarta barraca de pastel da feira.

Para acompanhar, costumamos pedir o caldo de cana da barraca ao lado, com limão e gengibre, ou só com limão, e eles realmente se complementam que é uma maravilha, tanto no quesito delícia quanto no quesito bomba calórica.

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Passamos em casa para deixar as compras e pegar a Nina. Ela não gosta muito de carro, mas temos tentado levá-la no chão, porque dessa maneira ela enxerga bem menos o movimento de fora, e fica mais calma. Já tentamos todas as táticas possíveis e imagináveis, e um treino intenso deve resolver. Como estamos sem tempo para treinos, no momento, estamos nos contentando com essa solução, que por enquanto está dando certo.

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O veterinário fica um pouco longe de casa, mas além de ele ser mais experiente e ter uma excelente formação, é especialista em gastro e nutrição, perfeito para a Nina. Desde que adotamos a alimentação natural para ela, temos seguido as indicações do site Cachorro Verde, mas queríamos uma dieta específica para ela, considerando os problemas de saúde que ela teve recentemente. Quando liguei no consultório para saber valores e horários, ele quis falar comigo e conversamos por boa meia hora, já praticamente fazendo uma pré-consulta. Fiquei admirada com o seu interesse e disposição de tempo e não tive dúvidas, marquei uma consulta. Mandei todos os exames que ela fez recentemente por email, e ele pediu os exames complementares que ela deveria fazer para que já pudéssemos levar na consulta.

Descobrimos que ela não teve uma pancreatite, e que essa é uma doença rara e grave que geralmente leva a óbito. Ela teve um funcionamento exacerbado do pâncreas, que pode e deve ter sido causado pelo alto estresse pelo qual ela passou naquela época, quando estávamos pintando o apartamento. De qualquer maneira, vamos investigar a possível causa e direcionar a alimentação dela para evitar que o quadro se repita.

Falamos sobre tudo: alimentação, banho, vermífugo, antipulgas, vacinas, brincadeiras, hábitos, manias, absolutamente tudo. Ele desenhou, explicou, fez piada, brincou com ela e a examinou sem que ela percebesse. Como a Nina é super desconfiada e reativa, exames geralmente a deixam irritada e ela já chegou a morder a antiga veterinária, motivo que as levou a não terem uma relação muito amigável. E essa, por sua vez, foi uma das razões que nos levou a procurar um novo veterinário. Queríamos começar do zero. Ela mal percebeu que estava sendo examinada.

Depois de quase duas horas e meia de consulta – sim, DUAS HORAS E MEIA – a Nina tinha feito um novo amigo humano, e nós também. Nunca saí tão satisfeita de um consultório na vida. Ela ganhou duas receitas elaboradas especialmente para ela, que vamos testar nos próximos dois meses e ver como o organismo dela reage. Passado esse período, vamos fazer alguns exames e retornar. E no meio tempo, ele se fez totalmente disponível, até fora do horário de funcionamento da clínica, para esclarecer dúvidas, ou ajudar em emergências. Com um veterinário assim, fico muito mais tranquila porque, por mais que o atendimento do hospital onde ela foi tratada seja ótimo, nunca é ideal passar com vários veterinários diferentes, que foi o que aconteceu. Em emergências, é muito mais reconfortante falar com o profissional que conhece seu cachorro com mais profundidade.

Para quem tiver interesse em se consultar com ele, fica o contato:

CLÍNICA VETERINÁRIA BROOKLIN

Dr. Régis C. Ribeiro

Av. Santo Amaro, 4337

Tel: 5533-3191

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De lá, fomos passear no Parque da Independência. Nunca fomos grandes frequentadores desse parque, mas como enjoamos do Parque da Aclimação e temos horror à lotação absurda do Parque do Ibirapuera aos fins de semana, ele tem sido a nossa escolha ultimamente. Para quem não conhece, o parque tem quatro partes principais: o bosque, o museu (que está fechado para reforma e só reabre em 2022), o jardim maravilhoso e a rampa que leva ao monumento, onde a galera desce de skate longboard e outros tipos de “carrinho”.

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Tem espaço para fazer piquenique (na grama ou em mesas) e é tudo muito bem cuidado e civilizado. Há muitas crianças e cachorros. E aos domingos, a rua que fica entre a parte do museu e a parte do monumento fica fechada e cheia de barracas de comida. Tem de yakissoba a cachorro quente, de açaí a acarajé. Já provei o acarajé, que é bom mas não é maravilhoso. E o cachorro quente é um típico cachorro quente de trailer, e quando eu comi estava meio frio. O yakissoba deve ser bom, porque vive com filas enormes. Como era um sábado e eu estava morrendo de fome, tive que me contentar com um cachorro quente de um trailer que fica do lado de fora, na lateral esquerda e um picolé de coco da Kibon. Tem barraquinhas de comidas ao redor do parque, mas nada que se compare a extravagância dos domingos.

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A Nina adorou o passeio, e agradeceu capotando quando chegamos em casa.

À noite, recebemos um casal de amigos para jogar um dos jogos de tabuleiro favoritos do Marcelo, o Mansions of Madness, sobre o qual falei aqui. Ele criou todo um clima com luz e música, e o jogo foi divertido, mas não vencemos.

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No domingo, acordamos tarde para compensar o dia cheio que tínhamos tido. A Nina também estava cansadíssima e foi difícil levantar da cama.

Comecei por um café da manhã caprichado: ovos mexidos com queijo de cabra, torrada e tomates tostados. O queijo de cabra tinha sobrado da abobrinha recheada que eu ensinei a fazer aqui. Os tomates eu tinha comprado em quantidade exagerada na semana passada e eles já estavam muito maduros para comer na salada. Para quem interessar, a receita:

2 ovos

2 colheres (sopa) de azeite de oliva extravirgem

Pedacinhos de queijo de cabra cremoso

Folhas de salsinha picada a gosto

Sal e pimenta do reino a gosto

1 tomate bem maduro

1 fatia de pão integral (ou o pão que você preferir)

Aqueça uma colher de azeite numa frigideira antiaderente no fogo médio, coloque os ovos, o sal e a pimenta e mexa bem até que se misturem as gemas e as claras. Coloque a salsinha e os pedacinhos de queijo de cabra, misture e apague o fogo quando estiver no ponto. Eu gosto que eles fiquem bem cremosos e úmidos, do jeito que ovos mexidos devem ser.

Na mesma frigideira, toste as metades do tomate em fogo alto. Comece pela parte de dentro e depois vire para tostar um pouco a casca. Tire da frigideira e tempere com uma colher de azeite, sal e pimenta.

Torre o pão no ponto que desejar na torradeira (ou forno elétrico, ou forno convencional) e sirva com os ovos e o tomate.

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O dia estava lindamente ensolarado e tirei um look de verão do armário em pleno agosto. Confesso que não gosto muito de roupas de inverno, apesar de preferir tempo frio. Fico enjoada dos casacos e acho que somos muito mais limitados quando está frio.

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Assim, seguimos para a primeira tarefa do dia: fazer compras no mercado. Estava bem tranquilo, e a gente não tinha muita coisa para comprar. Fiz tudo com calma e até procurei camisetas na seção de roupas masculinas. Tenho a maior dificuldade de achar camisetas femininas legais, e segui o conselho do Marcelo e, ao invés de ficar indicando modelos para ele, procurei modelos para mim. Achei duas, cada uma por vinte contos, e levei. Vira e mexe acho uma roupa legal no Extra. A qualidade nunca é excelente, mas o preço é condizente, então ok.

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Em casa, tínhamos louça para lavar, roupa para guardar e comida para fazer. A nossa e a da Nina. Passamos o resto do dia nessas tarefas, e eu me prometi que na semana que vem vou escolher pratos mais fáceis, porque essa semana foi sofrida na cozinha.

Para o jantar, decidimos pedir hambúrgueres no Fresto, um restaurante que serve hambúrgueres bem cotados pelos sites especializados e tem delivery. Ficamos impressionados com a qualidade das embalagens e o cuidado para que os sanduíches chegassem com a melhor qualidade possível em casa. Por isso, vai ter post sobre eles na série “Em busca do hambúrguer perfeito”.

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Sentamos no sofá para assistir a um filme, mas eu não sobrevivi. E quando vi, já era segunda-feira. Definitivamente preciso de mais um dia nos fins de semana.

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