Dez lições que aprendi (ou confirmei) no último ano OU Reflexões de aniversário

eu 2016

Ontem completei 33 anos de vida, e embora não me importe mais tanto com aniversários, acho que datas como essas são especialmente boas para reflexão. Aquele balanço que a vida demanda de vez em quando. A gente vai vivendo a vida no automático porque não dá tempo nem de dormir direito e deixamos de fazer algo que justamente nos torna humanos e nos diferencia uns dos outros: pensar.

No poema de Manuel Bandeira, disse o médico: diga trinta e três. E assim o paciente descobriu que não lhe restava nada, a não ser tocar um tango argentino. Eu acho que os trinta são os novos vinte, e não me incomodo de avançar na idade, não. Sinto o peso: meu corpo não é mais complacente como antes, não posso comer tanto quanto comia e as ressacas são mais frequentes e intensas. E quanto mais me aproximo dos trinta e cinco, mais penso em duas questões cruciais: ser mãe e ter uma carreira de sucesso. Engraçado, no entanto, que esse ano, quanto mais meu aniversário se aproximava, mais passei a desconstruir ideias e pensamentos que tinha rígidos dentro de mim. E nada mais adequado que falar sobre as grandes lições que aprendi (ou confirmei) nesse último ano. Continuar lendo